sábado, 29 de maio de 2010

TIC's na Escola

Resenha:

As tecnologias de comunicação e informação na escola; relações possíveis... relações construídas
Tania Maria Esperon Porto
Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Educação

Na introdução é feita uma análise sobre a ilusão que a tecnologia cria, de uma sociedade igualitária visto que mesmo com a massificação das novas tecnologias e dos meios de comunicação nem todos possuem acesso a estes. Assim são criados consumidores efetivos e consumidores imaginários que reforçam os objetivos do mercado.
A autora propõe refletir sobre as relações entre as tecnologias e a ação educativa escolar, o processo de formação docente na escola com o uso de tecnologias, mais especificamente, da comunicação. Ela considera estas tecnologias não apenas como equipamentos e/ou ferramentas, mas como um conjunto de processos usados em interação entre pessoas, que põem em discussão questões individuais, referentes aos interesses e subjetividades dos sujeitos, e questões coletivas, referentes aos contextos socioculturais dos indivíduos. Assim, as tecnologias de informação e/ou comunicação possibilitam ao indivíduo ter acesso a uma ampla gama de informações e complexidades de um contexto (próximo ou distante) que, num processo educativo, pode servir como elemento de aprendizagem, como espaço de socialização, gerando saberes e conhecimentos científicos.
Porto expõe observações sobre o potencial educativo de alguns elementos que pertencem a essas novas tecnologias: rapidez, recepção individualizada, interatividade e participação, hipertextualidade, realidade virtual e digitalização/ideologia.
A escola passa, segundo a autora, por algumas modificações: ela deixa de ser o centro do conhecimento e torna-se o centro de reconhecimento e articulação de múltiplos conhecimentos e informações que circulam, usualmente, para orientar os educandos sobre a forma de como associá-los para seus fins de aprendizado.
Professores e alunos, imersos nas culturas dos meios de comunicação, trazem para a escola temas aí presentes, com pontos de identificação com seus cotidianos culturais. A convivência com os jovens estudantes e os trabalhos realizados com os docentes e tecnologias/meios de comunicação evidenciaram a importância educativa de um recurso que a escola tem deixado de utilizar: a própria vida.
Ao contrário do que acontece com os textos escolares, os meios de comunicação lidam com nexos entre pessoas, palavras, imagens e sons que são compreendidos e desfrutados pelos sujeitos pelas vias da sensibilidade antes de chegar ao intelecto.
Assim, por ser dinâmico e multissensorial o universo dos jovens, o trabalho com imagens dos meios tecnológicos de informação e comunicação possibilita-lhes a gratificação sensorial, visual e auditiva, permitindo-lhes que estabeleçam associações entre fatos e vivências.
O trabalho escolar com as tecnologias de comunicação e informação supõe mudar a ordem do processo educativo, no qual, tradicionalmente, o professor decide arbitrariamente o que ensinar. Segundo essa postura, a decisão não é só sua; depende de articulações entre professor e alunos, e destes com as tecnologias, através das “múltiplas situações e cenários da vida cotidiana [...] fazendo com que a aprendizagem seja resultante de um processo significativo e relevante para o sujeito” (Orozco, 2002, p. 68).
Assim, a escola, ao utilizar temas do cotidiano discente e linguagens tecnológicas e comunicacionais em processos de formação docente:
• trabalha com um material que faz parte do dia-a-dia dos sujeitos escolares e é agradável a eles;
• introduz a vida na escola, chegando por meio de textos imagéticos às inquietudes, interesses e dúvidas de professores e alunos sobre temas vitais;
• envolve os docentes em experimentações pedagógicas com novas linguagens;
• faz aflorar percepções e situações vividas no dia-a-dia, que interferem em sua prática profissional;
• propicia aprendizagens para além das racionalidades, envolvendo sensibilidade, intuição, emoção e desejo;
• possibilita interação entre os professores, destes com os estudantes, e de ambos com os conhecimentos escolares e as tecnologias;
• aumenta o poder de decisão e de criação dos sujeitos;
• colabora não só com a formação do sujeito crítico, mas conduz à formação do cidadão crítico.

Artigo completo disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n31/a05v11n31.pdf - acesso em (22/05/2010)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Plano de Aula

PLANO DE AULA

Disciplina: Geografia

Professor: Luiz Manchini

Série: 5ª séries.

Número de Aulas: 4 aulas.

OBJETIVOS
Identificar os pontos referenciais do Distrito de Guaravera bem como o percurso utilizado pelos alunos no trajeto escola/casa.

CONTEÚDOS
Representações cartográficas;
Elementos de um mapa.
Orientação no Espaço (Pontos cardeais e colaterais)

MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS
Mapa Mudo do distrito de Guaravera (modelo anexo)
Lápis de cor
Bússola

METODOLOGIA

Aula 1:

Em sala de aula, os alunos receberão o mapa de Guaravera e deverão localizar primeiramente as ruas conhecidas por eles. Depois encontrarão os pontos de referência existentes no Distrito elencados na legenda do mapa, bem como sua casa. Os mesmos pintarão as quadras onde se encontram os respectivos pontos assim como sua legenda. Após o preenchimento do mapa, com a bússola em mãos os educandos serão motivados a encontrar a orientação de sua residência, a rodoviária, o cemitério e outros pontos em relação ao colégio. Nesta mesma aula os alunos receberão um bilhete pedindo autorização dos pais para saída do colégio para trabalho de campo na área urbana do distrito assim como as orientações necessárias ao bom andamento da atividade extraclasse.

Aulas 2 e 3:
Em campo será realizado o preenchimento das ruas desconhecidas, a conferência do mapa realizado pelos alunos, verificando o esquecimento ou o preenchimento incorreto dos pontos no mapa.

AVALIAÇÃO

Aula 4:
Em sala de aula será realizado um debate sobre o que os mesmos puderam reconhecer no distrito e aprender sobre o mesmo.